Confira a repercussão da vitória de Verstappen nos jornais internacionais

La Gazzetta dello Sport

O jornal esportivo italiano rosa argumenta que Verstappen não pode receber nenhuma crítica por sua corrida no Canadá. "Max Verstappen está voando, duas estrelas como Fernando Alonso e Lewis Hamilton só podem ficar assistindo enquanto ele se junta a uma lenda como Ayrton Senna com 41 vitórias na F1".

E mais: "A realidade é que, neste momento, Max tem controle absoluto sobre sua Red Bull, sobre as situações de corrida, sobre os rivais e sobre todo o campeonato. O fato de ele ter alcançado Senna (apesar de ter mais corridas agora do que na época da lenda brasileira) diz muito sobre os recordes que ele vai quebrar se continuar nesse ritmo".

L'Equipe

O L'Equipe, da França, também viu um Verstappen dominante em seu RB19. "Você tem Max Verstappen e depois o resto. O piloto holandês, que liderou do início ao fim no Grande Prêmio do Canadá, registrou sua 41ª vitória na carreira, igualando-se a um certo Ayrton Senna. A 100ª vitória da Red Bull na Fórmula 1 é indiscutível, apesar do fato de que a diferença para as outras equipes foi muito menor desta vez".

Kicker

O piloto holandês da Red Bull largou bem e defendeu a sua pole position. "O dia de trabalho de Verstappens começou sem problemas. Largando da primeira posição, ele entrou na primeira curva em primeiro lugar e rapidamente se afastou de quem vinha atrás. Na frente, Verstappen continuou a dominar a ação. O bicampeão mundial reclamou da baixa aderência de seus pneus novos. Mesmo assim, ele ampliou sua liderança".

Por um momento, Fernando Alonso teve esperanças de chegar à vitória quando estava apenas cinco segundos atrás de Verstappen. "Alonso foi até instruído por sua equipe a correr com calma, mas respondeu: 'Quero vencer a corrida'. No entanto, o quase perfeito Verstappen não permitiu que isso acontecesse", disse o meio alemão.

AS

"Na ausência de ultrapassagens, uma corrida para conhecedores. Três lendas da Fórmula 1 fizeram uma exibição de velocidade e perseguição mútua para marcar um pódio no GP do Canadá: Verstappen, Alonso e Hamilton, nessa ordem. Eles correram praticamente da mesma forma durante 70 voltas, com diferenças mínimas", escreve o AS.

O jornal espanhol argumenta que, graças às atualizações, a Aston Martin conseguiu reduzir seriamente a diferença para a Red Bull. "Fernando estava certo quando disse que as evoluções da Aston Martin iriam aproximá-lo da Red Bull, mesmo que não fossem suficientes para ultrapassá-lo [Verstappen]", escreve. "Copo meio vazio: Max liderou todas as voltas desde Miami, mais de um mês atrás. Copo meio cheio: os dois mais experientes e talentosos campeões mundiais neste grid [Hamilton e Alonso] já estão no seu encalço [de Max]".

Sporza

O belga Sporza descreve a largada como o ponto-chave da corrida em Montreal. "Na verdade, a largada, porque provavelmente foi a única oportunidade de ameaçar Max Verstappen. O holandês nunca teve problemas em seu caminho para a vitória. Como nos GPs anteriores, a vitória nunca esteve em perigo para o holandês. Em sua Red Bull, ele fez uma boa largada e correu sem ser desafiado até a vitória, embora tenha reclamado da aderência de seus pneus em alguns momentos e tenha tido sorte com o momento do safety car".

The Guardian

De todos os jornais, o The Guardian é o que mais discute a corrida de Verstappen. "O fato de a Red Bull ainda estar invicta nesta temporada se deve em grande parte a Verstappen. A Mercedes e a Aston Martin parecem estar se aproximando, mas também é preciso considerar que Verstappen está construindo uma diferença confortável e depois simplesmente a mantém, não precisando forçar desnecessariamente".

A transformação pela qual o holandês passou não tem precedentes na opinião do jornal britânico. "Mad Max, o jovem tempestuoso, excessivamente ansioso e agressivo que chegou à Fórmula 1 há oito anos, já se foi há muito tempo. Agora ele é um aluno mais diligente, calmo e metodicamente tirando notas 'A' semanalmente, sem aparentemente ter que se esforçar".

As coisas nunca foram realmente emocionantes no Circuito Gilles Villeneuve. "Apenas a vida selvagem local deu a ele [Verstappen] algum motivo de preocupação, pois ele relatou que havia sido atingido por um pássaro no início da corrida. Ele estava tão no controle que a ave azarada poderia ter proporcionado um frisson de excitação em um dia de trabalho que, de outra forma, não seria nada tranquilo. Suas mensagens de rádio para a equipe eram pontuadas tanto para expressar o quanto ele estava se divertindo quanto para qualquer outra coisa. Andar em cima da zebra e dar risada disso para a equipe era uma indicação sinistra da facilidade de seu domínio".